Durante reunião realizada na tarde desta quarta-feira (10/10), no salão nobre do prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), a administração do Regional fluminense, magistrados e servidores tiveram a oportunidade de conhecer o resultado parcial do trabalho de migração de processos físicos, que se encontram nas fases de liquidação e execução, para o sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe), regulamentado pelo Ato nº 147/2017.

Segundo o presidente do Comitê para Migração dos Processos Físicos para o PJe, juiz José Mateus Alexandre Romano, que introduziu a apresentação do relatório parcial, até o momento, a ação já foi concluída em todas as varas do trabalho localizadas fora da capital e nas situadas no fórum da Av Gomes Freire, totalizando 71 unidades.  A redução do acervo físico nessas varas – incluindo os processos migrados e os arquivados – foi de 82% (de 126.293 processos para 23.016). “O projeto de migração de processos contribuiu para o arquivamento de 64.365 processos físicos no TRT/RJ”, declarou.

O magistrado ressaltou que o sucesso do projeto envolveu visitas a todas as 146 varas do TRT/RJ para, além de capacitar os servidores que executaram o trabalho, levantar as necessidades das varas. Outra ação realizada foram as visitas às seções da OAB nos municípios do estado do Rio de Janeiro que sediam as unidades judiciárias. “Todas as demandas foram atendidas”, destacou.

De acordo com o presidente do TRT/RJ, desembargador Fernando Antonio Zorzenon da Silva, uma das propostas da atual administração era agilizar ainda mais a prestação jurisdicional e o projeto de migração de processos representa uma grande vitória neste sentido. “O procedimento proporciona também uma significativa economia de recursos, como papel. Além disso, o aumento do espaço físico nas varas possibilita mais conforto a magistrados, servidores, advogados e jurisdicionados”, afirmou.

Atualmente, o projeto de migração de processos físicos para eletrônicos está em execução no fórum da Rua do Lavradio e a expectativa é de que seja finalizado ainda em 2018.

Fonte: TRT 1º Região