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A 17ª Vara do Trabalho de Curitiba é a primeira vara trabalhista do Paraná a digitalizar todos os processos de papel em tramitação. A tarefa começou em 2010 e foi concluída em julho deste ano com a digitalização de mais de 2.300 processos.

Uma conquista que mereceu voto de louvor por parte da Corregedoria do TRT-PR aos servidores e magistrados da unidade, juízes José Aparecido dos Santos, Paulo José Oliveira de Nadai e José Alexandre Barra Valente. 

Equipe da 17ª Vara do Trabalho de Curitiba

A ata da 22ª Correição Ordinária na 17ª Vara, realizada no início de julho, registra que a medida é inovadora em termos de sustentabilidade ambiental e impacta diretamente na diminuição do tempo de tramitação dos processos: “tanto a juntada física de documentos, como a carga de autos, são procedimentos que foram abolidos pela Secretaria”.

Instalada em dezembro de 1993, a 17ª Vara do Trabalho de Curitiba é uma das que detêm maior volume processual no TRT-PR, e passou a receber processos eletrônicos em outubro de 2010. Segundo o diretor da unidade, Evilazio Luz Maier, o maior desafio foi manter a boa qualidade dos serviços prestados paralelamente à digitalização de milhares de processos.

“Tudo foi possível graças aos servidores. Eles acreditaram no projeto e não mediram esforços para tornar a 17ª Vara do Trabalho de Curitiba a primeira do Paraná a deixar no passado o acervo de papel e a trabalhar exclusivamente com o processo eletrônico”, avalia o gestor.

INFORMATIZAÇÃO

O processo digital começou a ser implantado no TRT-PR em agosto de 2009, com a instalação da 21ª Vara do Trabalho de Curitiba. O Tribunal foi um dos primeiros a criar uma solução efetiva para informatizar o Poder Judiciário, através do sistema Escritório Digital. A inovação foi reconhecida pela Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações (Sucesu) em 2011, quando o servidor Jaime Brito foi escolhido Gestor Governamental do Setor de TI.

Cada unidade judiciária do TRT-PR teve autonomia para escolher a forma mais conveniente de lidar com os processos de papel. A 2ª Vara do Trabalho de Apucarana e a Vara de Laranjeiras fizeram como a 17ª de Curitiba e optaram por digitalizar os processos em trâmite, tarefa que se encaminha para a fase final.

A maioria das unidades da 9ª Região converteu os processos de papel em “híbridos”, ou seja, a partir de determinada data os atos processuais passaram a ser exclusivamente eletrônicos, permanecendo ainda a parte física. Este foi o caso da 4ª Vara de São José dos Pinhais, como explica o diretor Sérgio de Lima: “As peças processuais em papel continuam nos volumes físicos e podem ser consultados na forma de praxe”. Outra solução foi preservar o formato de cada processo, caso da 7ª VT de Curitiba, onde o que é físico permanece físico e o que é digital permanece digital.

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Papéis foram “abolidos” da 17ª Vara de Curitiba

Fonte: TRT – PR