Em meio à eventual inquietude provocada pela mudança, servidores que já utilizaram o sistema garantem que aprovaram e enumeram os benefícios que poderão ser percebidos ao longo do tempo

Nesta segunda-feira (4), o processo eletrônico passou a integrar a rotina dos servidores do Senado. Com isso, toda a documentação interna produzida na Casa passa a ser digital. Em meio à eventual inquietude provocada pela mudança, servidores que já utilizaram o sistema garantem que aprovaram e enumeram os benefícios que poderão ser percebidos ao longo do tempo.

A servidora Inaiara de Souza Golob, chefe do gabinete administrativo da Gestão de Informação e Documentação, foi uma das primeiras a colocar em prática o conteúdo aprendido nos treinamentos, ao gerar e tramitar um despacho eletrônico.

Apesar das dúvidas iniciais, ela acredita que não será necessário muito tempo para se adaptar ao novo cenário. Para isso, ressaltou a servidora, os usuários terão de relembrar o que foi aprendido durante o curso e recorrer aos vídeos explicativos, disponíveis na Intranet.

“A gente vai relembrando tudo o que aprendeu. Com o tempo, com certeza, vamos pegando tudo. O monstro é mais ameaçador do que perigoso. Basta lembrar a primeira vez que você dirigiu em uma autoescola, por exemplo. Era pavoroso, mas depois se torna algo automático”, afirmou.

Para Inaiara, os ganhos com a adoção do processo eletrônico serão inúmeros, passando pela redução dos gastos e otimização do tempo.

“Vamos ganhar agilidade, sem dúvida. Além disso, os carimbos não vão ser mais usados e não será preciso perder tempo com a impressão”, defendeu a servidora.

Impacto na esfera pessoal

A mudança também chegou ao Serviço de Junta Médica, onde são recebidos os atestados médicos dos servidores. Ali, segundo o técnico legislativo Jonilson Basílio da Silva, nesta fase de transição algumas dificuldades têm sido encontradas, como o cuidado dos médicos com o sigilo das informações presentes nos documentos. No entanto, ele destaca que, de forma geral, o balanço é considerado positivo.

“O sistema, por si só, já é uma grande conquista e vai melhorar muito o nosso trabalho”, disse.

O servidor Rolf Regehr, lotado no Escritório Corporativo de Governança e Gestão Estratégica, foi o primeiro a utilizar o processo eletrônico na apresentação do atestado médico. Para ele, a experiência transcorreu de forma tranquila e rápida.

“O primeiro passo foi preencher o formulário, incluir o documento e encaminhar para a Junta Médica. Com o sistema, temos praticidade e facilidade para criar documentos. Não vai ser mais preciso imprimir, numerar, assinar e incluir no processo físico. A novidade está aprovadíssima”, resumiu Rolf.