O juiz auxiliar do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) Fabiano Coelho de Souza, que também preside o Comitê Nacional do Processo Judicial Eletrônico (PJe), esteve no Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) para acompanhar os trabalhos do comitê gestor regional do PJe.

Os técnicos e juízes do TRT-RN estão desenvolvendo o projeto Pauta de Audiências para a nova versão do PJe 2.0 (KZ), que deverá ser implantada na Justiça do Trabalho de todo país, em fevereiro de 2018, sob a coordenação da juíza Simone Jalil.

O objetivo principal desse projeto é possibilitar a utilização na versão 2.0 das funcionalidades de pauta de audiências já existentes no PJe 1.x, com o desenvolvimento de novas funcionalidades advindas de melhorias solicitadas por magistrados e servidores, como listagem de processos sem audiência designada, entre outros.

O projeto PJe 2.0 (KZ) está sendo desenvolvido pelo CSJT em parceria com os Regionais da 11ª, 12ª, 13ª 15ª e 21ª regiões, cabendo a cada um deles tratar de um módulo específico.

O juiz Fabiano Coelho acredita que o novo sistema será mais rápido e intuitivo para o usuário, além de uso mais fácil.

Quando for implantado, segundo o juiz, o PJe 2.0 (KZ) disponibilizará, no primeiro momento, as funcionalidades para magistrados e servidores da Justiça do Trabalho e, paulatinamente, para o público externo.

“A minha expectativa com a versão 2.0 (KZ) é a de que o PJe vai dar um salto enorme de qualidade”, revela Fabiano.

Ele espera que a maior exigência dos usuários do PJe atualmente, que é a melhoria da performance e a conseqüente melhoria na rapidez nas operações, será atendida pelo novo PJe, “que estará muito mais ágil e mais fácil de operar do que o modelo atual”, garante o juiz.

O coordenador nacional do PJe cumpriu uma intensa agenda em Natal, com visitas ao Instituto Metrópole Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e reuniões técnicas com a equipe de desenvolvedores e com o comitê local do PJe.

Para o advogado Hallrison Dantas, representante da OAB/RN no comitê gestor regional do PJe, a maior expectativa dos advogados com a implantação do novo PJe é quanto à estabilidade do sistema.

Hallrison reconhece os avanços que o judiciário brasileiro teve com a implantação do Processo Judicial Eletrônico e não consegue pensar o funcionamento do Judiciário sem essa ferramenta.

“Seja pela economia de tempo, redução de custos e, também, pela celeridade na tramitação dos processos e de recursos”, enumera o advogado.

Fonte: TRT 21º Região